Durante a competição o Desafio de Robótica, chamado de DRC, em que robôs deveriam executar várias tarefas como abrir portas, girar manivelas, subir escadas e até dirigir veículos, muitas máquinas simplesmente não cumpriram as missões por não conseguirem ficar em pé.
“O robô da CMU e WPI foi o único que marcou pontos (14 de 16), tentou todas as tarefas e não caiu ou precisou de intervenção humana”, afirmaram os criadores em uma página voltada a prestar contas sobre o desempenho na DRC. Eles se vangloriam ainda porque o robô deles não foi incluído em uma compilação de quedas.
Eles descreveram os erros que os levaram a não concluir algumas tarefas, o que os levou a terminarem a competição em terceiro lugar. Um erro humano, por exemplo, fez com que a programação do robô fizesse com que ele falhasse ao usar a furadeira no segundo dia do desafio. O desafio foi vencido pela equipe sul-coreana Kaist, que levou R$ 2 milhões.
Usado por muitos pesquisadores em robótica mundo afora, o Atlas é um modelo de androide criado pela Boston Dynamics sob a supervisão da Agência de Pesquisa em Projetos Avançados de Defesa (DARPA, na sigla em inglês). Essa organização, quando ainda tinha o nome de ARPA, esteve envolvida no desenvolvimento da internet.
Chutar robôs é um método que foi usado em outra oportunidade pelos cientistas da própria Boston Dynamics, que pertence ao Google. Em fevereiro deste ano, eles liberaram um vídeo em que o robô quadrúpede Spot recebia chutes enquanto andava. Ainda assim, a máquina, apesar de se deslocar, não perdia o equilíbrio e continuava o movimento.
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